Não há um meio de fazer os mortos voltarem a viver, mas uma empresa quer ao menos garantir que a pessoa que se foi possa ser representada por um avatar treinado.
Imagine que toda a sua vida online seja armazenada e, depois da sua morte, se transforme neste avatar. Juntando postagens de Facebook e Twitter, e-mails, fotos, vídeos, informações de localizações e até as recolhidas pelo Google Glass, o personagem virtual poderia chegar próximo ao que você foi em vida.
E tudo isso a startup Eterni.me promete entregar em um avatar digital em três dimensões que age e fala como você. Ele armazenaria todos esses dados e seria treinado por alguém que te conhece para responder no seu lugar.
Claro que não se trata de uma substituição, como explicou o cofundador da Eterni.me, Marius Ursache, à New Yorker. Até porque essa representação visual só poderia contar com informações pré-definidas, estando impossibilitada de tomar ações futuras.
Mas Ursache pensa na sua ideia como uma versão bem melhorada da Siri, a assistente pessoal da Apple que usa sua personalidade e capacidade de busca para ajudar usuários de iPad, iPhone e iPod. Segundo ele, em dez ou 15 anos a Siri será capaz de responder com mais naturalidade, e é isso que ele pensa sobre a Eterni.me.
No momento a startup tenta convocar empresas de tecnologia para construir um modelo de demonstração, que servirá para atrair investidores. A primeira versão do serviço deve entrar no ar dentro de dois anos.
Fonte: Olhar Digital
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