quinta-feira, 27 de março de 2014

FACEBOOK CONFIRMA USO DE DRONES PARA LEVAR INTERNET A LUGARES REMOTOS.


Depois de um período intenso de especulações, o Facebook finalmente confirmou seus planos de usar drones para levar internet a regiões pobres e distantes, dando prosseguimento ao plano de conectar o os dois terços da população global que ainda não tem acesso à rede.

Os drones, que se movimentam de forma autônoma à base de energia solar, são parte do projeto Internet.org, encabeçado pela rede social, mas com apoio de várias outras empresas gigantes, como Ericsson, Nokia, Samsung, Qualcomm.

A tecnologia que deve ser usada pelo Facebook para atingir este feito deve permitir que os drones voem a uma altura de 20 quilômetros do solo, o que fica bem acima do espaço aéreo comercial. Segundo o site The Verge, a área também seria boa por reduzir riscos com ventos e tempo capazes de interferir com o voo.

Há pouco tempo, no início deste mês, surgiu a informação que a empresa de Mark Zuckerberg teria planos de comprar a Titan Aerospace, que produz estes aviões não-tripulados. No entanto, outros dispositivos também são capaz de voar de forma autônoma utilizando energia solar.

É o caso do Solar Impulse, que já provou ser capaz de voar por 1,6 mil quilômetros em apenas uma viagem, com capacidade infinita de combustível. Ele usa os painéis solares para se recarregar durante o dia e utiliza as baterias para continuar voando durante a noite.

No caso do Facebook, os engenheiros estão trabalhando com especialistas no espaço aéreo, que incluem equipes da Nasa. O objetivo é melhorar a transmissão de dados pelo ar. Até o momento, eles trabalham em um sistema chamado FSO (Free-Space Optical Communication) que usa lasers para realizar a comunicação entre o solo e o drone.

O grande problema de levar internet a regiões remotas e pobres é infraestrutura. O custo para implantar a tecnologia necessária para conectar uma área normalmente acaba não valendo a pena e, por isso, empresas estão procurando maneiras alternativas. É o que o Google tem tentado fazer também, com seus “balões de internet”.

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